quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Cabeça de gordo?!!!

Emoções podem, sim, pesar na balança
 



O fracasso na dieta pode ser culpa da sua cabeça de gordo

A expressão "cabeça de gordo" pode soar estranha, mas se refere a pelo menos um dos inúmeros fatores responsáveis pela obesidade: as emoções. Sim, de acordo com especialistas, sua cabeça mais do que o estômago pode boicotar as suas tentativas de emagrecimento e pesar na balança. 

 Isso ocorre quando o estado emocional passa a ser dependente da comida. Aí, a alimentação deixa de ser uma forma de sobrevivência para se tornar uma fonte de prazer. De acordo com a psicóloga Silvana Martani, especialista em obesidade da clínica de endocrinologia do Hospital Beneficência Portuguesa, não há nada errado em sentir-se bem depois de devorar uma guloseima - como se quisesse descontar todas as suas angústias naquela mordida. O problema começa quando essas reações passam a ser a única fonte de prazer. 

Nesse caso, um prato de comida é colocado como prioridade máxima e a pessoa passa a se desencantar por outros prazeres, em outras áreas da sua vida. "Até mesmo o sexo pode ser deixado de lado", garante a especialista Silvana Martani.

Ninguém ficará mais gordo simplesmente por alguma carência emocional. Porém, é impossível negar como o excesso de peso pode mexer com as emoções. "Os obesos têm mais tendência a comportamentos depressivos, pois há uma discriminação social", afirma José Carlos Pareja, gastroenterologista e Diretor do CCOC (Centro de Cirurgia da Obesidade de Campinas).

Não é à toa que, segundo Pareja, a equipe médica para combater os quilos a mais - e suas conseqüências para a saúde - deve ser multidisciplinar. Isso inclui o trabalho de nutricionistas, educadores físicos, endocrinologistas, cirurgiões gástricos (em alguns casos) e, é claro, psicólogo ou psiquiatra. Para o médico, como a frustração, a ansiedade e a baixa auto-estima podem ser descontadas na comida, se não houver um acompanhamento psicológico, serão maiores as chances do retorno do peso perdido.

A sutil separação entre corpo e mente
Uma das maiores provas da ligação entre os sentimentos e a obesidade é quando o obeso passa por uma redução drástica do peso. Em muitos casos, a mente não acompanha as mudanças do corpo. "Quem sempre foi gordo tem dificuldade de esquecer as formas antigas. Por isso, é comum, mesmo depois de uma cirurgia de redução de estômago, uma pessoa ter a impressão de que não vai passar por uma determinada porta ou que não há espaço suficiente em um assento", explica Pareja.

Trata-se do paciente que o gastroenterologista classifica como "gordo emagrecido". "A cabeça continua gorda, porque a pessoa mantém os mesmos hábitos - inclusive os alimentares - anteriores à perda de peso", define.

Será que você tem a "cabeça de gordo"?
O que a psicóloga Silvana Martani chama de "comprometimento emocional com a comida" pode ser detectado por algumas atitudes. Veja se você vive as situações abaixo e descubra se os seus pensamentos estão deixando a balança mais pesada:

- Só sente prazer extremo, um êxtase, quando come. E não consegue nomear outras atividades que provoquem satisfação elevada;
- Não prioriza a qualidade dos alimentos;
- Não come verduras, legumes e frutas;
- Come escondido, fora dos horários das refeições;
- O hábito alimentar inadequado muitas vezes foi herdado da família ou foi desencadeado por problemas pessoais e profissionais, que resultam em perda da auto-estima e, em casos avançados, pode levar à depressão;
- Acha que sem os quilos extras a sua vida mudaria totalmente. O correto era pensar que se mudasse de vida, aí conseguiria perder esses quilos; 
- Quer ser "emagrecido", sem esforço, e ainda responsabiliza somente os alimentos e os médicos pelo fracasso na dieta. Nunca assumi a culpa.



Gente temos que ter em mente que a responsabilidade de termos sucesso na RA é nossa e o fracasso tbm.
Aí galera vamos ter uma mente bem magrinha rsrsrsrs.
     

9 comentários:

  1. Que ótima esta matéria! Minha mente está de dieta também, já não é mais tão obesa, hehehe
    beijos

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  2. Minha cabeça é magrinha magrinha!!! rs
    mas falta mto pro meu corpo ficar sequinho.. rs

    mto bom o post!!

    bjinhos

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  3. oii amiga,

    obrigada pelo seu carinho em meu Blog
    fico muito feliz com as suas visitas e comentários.
    adorei o seu post e saiba que tb venho aqui no cantinho sempre mesmo que as vezes eu não comente por pressa, estou sempre por aqui
    linda continue firme.
    beijossssss

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  4. Oie! Obrigada pelo apoio, viu?
    Agora é só me controlar para amanhã não compensar o jejum, o que sempre é um perigo!!!
    Beijocas

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  5. Ah, e não se preocupe, não farei novamente... Meu estômago está roncando até agora, hehehe!

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  6. Oie, obrigada pela visita, tbem vou te seguir.. Acho que por muito tempo tive esse pensamento gordo sim... guloseimas, vontade de comer sempre... Hj ja estou melhor com isso... ainda nao 100%, mas vou ficar...
    Bjinhus
    Aline Melo

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  7. Obrigada pela visita!
    Bacana a matéria, tô no meio do caminho ainda, rsrs
    Bjussssssss

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  8. ola

    Adorei a materia, ja assisti uma palestra uma vez, que muito dessa compensação de comido e afeto,é culpa de nossos pais que qdo criança falavam come pra ficar forte e bonita, ou por ex, qdo saem com a criança logo levam pra comer algo gostoso, isso faz com que achamos carinho = comida, e ai qdo estamos triste e queremos carinho atacamos coisas gostosas....

    Beijos e um ótimo fds!!!

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